Reflexão
Acontece em Luanda, capital da república de Angola, um
Colóquio sobre a LP nas Instituições Internacionais.
(clica na palavra a vermelho)
Não é preciso ser especialista para concluir que, muito trabalho tem de ser ainda feito para se ultrapassarem às utópias da lusofonia e da lusografia.
Esses dois factores, que sinceramente, levam séculos a ser ultrapassados, são pilares da diversidade mas também entravam a aceitação da língua portuguesa nas Instituições Internacionais.
Actualmente existem três portugueses, e permitam a plurallidade do
termo, no espaço lusófono. O da Àfrica,o do Brasil e o de Portugal.
Analisemos, à guisa de exemplo, duas questões:
(1ª) Que variante dessas três, deve ser adotada na fala e/ou na escrita pela SADC, MERCOSUL e CEAC ou mesmo pela ONU?
(2ª) As divergências nestes termos implicam a recusa sobretudo da ONU da adoção do Portugês como língua de trabalho? Sim/não? e porquê?
Sem uma receita pronta para responder a complexidade do assunto, entendemos ser de bom siso que se faça primeiro o trabalho de casa: a adoção de uma política comum para a internacionalização da língua portuguesa seria a primeira coisa.
Portanto, que o colóquio de Luanda produza A Carta de proposta de soluções e avanços e não apenas de debate académico que morre nas quatro paredes da sala de conferência.